Brasil

Ministra do STF manda PGR avaliar se Bolsonaro cometeu crime de genocídio

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, determinou que a Procuradoria Geral da República (PGR) avalie se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu os crimes de genocídio e charlatanismo na pandemia do novo coronavírus. A informação é do site UOL.

Segundo a publicação, Bolsonaro foi alvo de uma petição apresentada por um advogado baiano, do município de Caculé, baseada em passagens bíblicas. Ele argumenta que “estávamos em um verdadeiro Apocalipse” e que, “desde o mês de março de 2019” tenta alertar os moradores do município.

“Além de alertar os pastores da minha região, joguei suco de uva na frente das igrejas, vesti roupa de pano de saco, bem como preguei panfletos nas portas das igrejas ainda em 2019”, escreveu o advogado na petição enviada ao STF.

Ainda de acordo com a publicação, o documento de cinco páginas não apresenta fatos ou dados concretos sobre a pandemia. Além de genocídio e charlatanismo, o advogado também acusa Bolsonaro de ter cometido fraude processual. Rocha ainda diz que chegou a enviar um ofício ao senador Randolfe Rodrigues (Rede), vice-presidente da CPI da Pandemia, para que fosse ouvido pela comissão.

A determinação de Rosa Weber para que a PGR avalie a petição é algo protocolar, já que cabe à Procuradoria tomar posição sobre o tema. A ministra, porém, poderia ter arquivado a ação desde o princípio.

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